terça-feira, 26 de maio de 2015

Kraken, Alfred Tennyson e Carolina

Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal,
Num dia de trovoada, no fundo do mar,
O Kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonho.
O Kraken dorme em sossego, nunca acorda e não sonha.
Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura
O clarão dos relâmpagos ilumina o seu corpo escuro.
Vastas esponjas de milenar crescimento e alturas
Grandes quantidades de esponjas gigantescas e velhas
Inflam sobre ele, e no fundo da luz enfermiça, polvos inumeráveis e enormes
Incham sobre ele, e na escuridão das águas, muitos polvos enormes
Agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade
Agitam os braços gigantescos e fazem sombras na verdura
De secretas celas e grutas maravilhosas.
Das paredes maravilhosas das grutas.
Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido
Já lá está há muito tempo e ainda ficará aí muitos séculos.
Cevando-se de imensos vermes marinhos
A engordar à conta de muitos vermes marinhos
Até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo
Até ao dia em que acabe o Mundo.
Então para ser visto por homem e por anjos
Então, para que todos o vejam,
Rugindo surgirá e morrerá na superfície 
Virá à superfície, rugirá e morrerá.                                                
 Carolina Graça, 4º ano, CESSL

Sem comentários:

Enviar um comentário