terça-feira, 26 de maio de 2015

Kraken, Alfred Tennyson e Carolina

Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal,
Num dia de trovoada, no fundo do mar,
O Kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonho.
O Kraken dorme em sossego, nunca acorda e não sonha.
Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura
O clarão dos relâmpagos ilumina o seu corpo escuro.
Vastas esponjas de milenar crescimento e alturas
Grandes quantidades de esponjas gigantescas e velhas
Inflam sobre ele, e no fundo da luz enfermiça, polvos inumeráveis e enormes
Incham sobre ele, e na escuridão das águas, muitos polvos enormes
Agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade
Agitam os braços gigantescos e fazem sombras na verdura
De secretas celas e grutas maravilhosas.
Das paredes maravilhosas das grutas.
Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido
Já lá está há muito tempo e ainda ficará aí muitos séculos.
Cevando-se de imensos vermes marinhos
A engordar à conta de muitos vermes marinhos
Até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo
Até ao dia em que acabe o Mundo.
Então para ser visto por homem e por anjos
Então, para que todos o vejam,
Rugindo surgirá e morrerá na superfície 
Virá à superfície, rugirá e morrerá.                                                
 Carolina Graça, 4º ano, CESSL

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Golfo do México

O Golfo do México é o maior golfo do mundo, sendo cercado por terras da América do Norte e da América Central. Tem uma superfície de aproximadamente 1.550.000 km² e o seu subsolo é rico em petróleo.

 A costa sul do Golfo banha o México; as costas orientais, norte e noroeste banham os Estados Unidos e a costa sudeste banha Cuba. O Golfo do México une-se ao Oceano Atlântico através do Estreito da Florida, localizado entre os EUA e Cuba, e ao Mar das Caraíbas através do Canal de Iucatã, localizado entre o México e Cuba.
 A baía de Campeche (México) é a maior baía do golfo. Além dela, a costa do Golfo possui inúmeras baías e portos. Um grande número de rios desagua no golfo, de entre os quais o mais notável é rio Mississipi. A terra que forma a costa do golfo, inclusive muitas ilhas de sedimentação, é quase uniformemente baixa e caracterizada por pântanos e terras bastante húmidas bem como extensões arenosas.
Ana Sá, 4ºC, S. Simão de Litém

Petroleiro

Um petroleiro é um navio cisterna para o transporte de hidrocarbonetos, nomeadamente petróleo bruto. Desde os finais do século XIX que são criados exclusivamente para este fim. 
 Atualmente, os petroleiros dividem-se entre navios de um só casco e os de casco duplo: nos primeiros, o próprio casco do navio é também a parede dos tanques de petróleo, enquanto, nos navios de casco duplo, duas paredes de aço separadas cumprem cada uma destas funções.
 Os maiores objetos móveis alguma vez construídos pelo Homem eram petroleiros: o Knock Nevis foi construído em 1976, tinha 458 metros de comprimento e capacidade para 564 mil toneladas de crude. Foi desmantelado por uma empresa indiana em 2010.
 A maioria dos petroleiros de grande porte é incapaz de atracar em portos convencionais, tendo que utilizar terminais específicos construídos em alto-mar ou efectuar transfegas para navios menores, denominados lifters. Cada um destes navios consumia em média, e em alto-mar, aproximadamente 300 toneladas de combustível por dia. 
Ana Sá, 4ºC, S. Simão de Litém

Triângulo das Bermudas



O Triângulo das Bermudas é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale na Flórida e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais se popularizaram explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
 Uma das possíveis explicações para estes fenómenos são os distúrbios que esta região passa no campo magnético da Terra. 

 Os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Contudo, Howard Rosenberg afirma que  mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Ana Sá, 4ºC, S. Simão de Litém

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Infante D. Henrique


O Infante D. Henrique (1394-1460) foi uma das figuras mais ilustres da História da humanidade. Responsável pela expansão ultramarina que, mais tarde, desencadeou o descobrimento do mundo novo.
 Os descobrimentos portugueses foram um conjunto de viagens e explorações marítimas realizadas pelos portugueses entre 1415 e 1543. 
 Os descobrimentos resultaram na expansão portuguesa e deram um contributo fundamental para delinear o mapa do mundo impulsionados pela conquista e pela procura de alternativas às disputas do comércio no Mediterrâneo. 
 Com estas descobertas, os portugueses iniciaram a “Era dos Descobrimentos” europeus que durou do século XV até ao XVII, e foram responsáveis por importantes avanços da tecnologia náutica, cartografia e astronomia. 
 Os portugueses foram responsáveis pelo desenvolvimento dos primeiros navios capazes de navegar com segurança em mar aberto no Oceano Atlântico.
 O infante D. Henrique era o quinto filho do rei D. João I que foi o décimo rei de Portugal e fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre. Este casamento fortaleceu, por laços familiares, o tratado da aliança luso-britânica que permanece até aos dias de hoje. 
 Em 1414, aos 20 anos de idade, convenceu o pai a organizar uma expedição a Ceuta, que foi conquistada por ele em 1415. Esta conquista visava o controle da navegação na costa norte da África. Este feito foi considerado como o início da expansão ultramarina portuguesa. 
 A partir de então, o jovem príncipe percebeu as possibilidades de lucro existentes entre as rotas comerciais transacionais. 
 Durante séculos, a rota de escravos e do comércio de ouro ligavam a África Ocidental ao Mar Mediterrâneo. Atravessando o deserto de Saara, eram controladas por poderes muçulmanos do norte da África. D. Henrique propôs-se então saber até onde os territórios muçulmanos se estendiam, na esperança de ultrapassá-los por mar e encontrar aliados nas terras cristãs que se imaginavam existir para o sul. A sua intenção era chegar às Índias, origem do lucrativo comércio de especiarias. 
 Em 1418, D. Henrique redescobriu a ilha de Porto Santo através de seu navegador João Gonçalves Zarco e, em 1419, a Ilha da Madeira por Tristão Vaz Teixeira. Os arquipélagos da Madeira e das Canárias despertavam desde cedo, o interesse tanto dos portugueses como dos castelhanos devido a localização estratégica, vizinhos da costa da África. Em 1427, Diogo de Silves chegou ao arquipélago dos Açores. Ilhas que foram povoadas logo a seguir por ordem do Infante D. Henrique.
3ºB, Santiago de Litém 

sábado, 2 de maio de 2015

Três Ângulos de Aflição


Querem que vos conte uma lenda sobre o Triângulo das Bermudas? Começa assim...
 Um dia, um grupo de pescadores entrou num navio para ir para o mar. Era um dia de tempestade e o céu estava muito negro. 
 Passou muito tempo sem se ver terra e os marujos aperceberam-se que estavam perdidos no mar. Passaram vários dias e as famílias dos pescadores ficaram preocupadas. Como já tinha passado muito tempo, decidiram alertar a polícia marítima do desaparecimento dos seus familiares. 
 A polícia procurou-os mas não os encontrou. Até que encontrou a entrada para o Triângulo da Bermudas e as pessoas que lá estavam foram resgatadas.
 E é assim que termino a lenda sobre o Triângulo das Bermudas.

Lara Gomes, 4ºC, S. Simão de Litém



HMS Coventry

O HMS Coventry era um navio de guerra britânico que foi comissionado em 10 de Novembro 1978, sob o comando do capitão Borne em Portsmouth. Tornou-se o primeiro navio de guerra britânico a visitar a República Popular da China após trinta anos de tensão política entre as duas nações. No caminho de regresso para o Reino Unido, o Coventry foi desviado para o Golfo Pérsico após a eclosão da Guerra Irão-Iraque, onde o navio permaneceu em patrulha durante seis semanas. 
  Em Março de 1982, junto com outros navio, foi destacado para a campanha das Malvinas. Em 27 de Abril, na companhia de Glaan, Glasgow, Seta e Sheffield, entrou na zona de exclusão das Ilhas Malvinas. Ao lado de Sheffield e Glasgow, o Coventry formou a vanguarda de defesa aérea para os porta-aviões. Foi afundado pela força aérea argentina no dia 25 de maio de 1982.
Francisco Simões, 4ºC, S. Simão de Litém